Delimitação do conceito.
Enquanto as reuniões dos professores se pautarem pela obrigatoriedade da presença, parece-me que a “participação” se confundirá com “obrigação” e que a verdadeira, a legitima, participação voluntária (surgindo este pressuposto como um importante requisito para ser considerada participação segundo um conceito mais puritano) passa, sem qualquer pudor, à vulgaridade de somente se “fazer parte”.
Uma das razões da participação (vista de uma forma ambígua como é normalmente percepcionada) não acontecer mais vezes, é a trivialidade e a hora despropositada, ao jeito do convocador (pois claro), em que as reuniões ocorrem. Alguém me pergunta se posso estar presente às 18h 30m num qualquer dia da semana? E o meu outro lado? Se não existisse esta “participação forçada” a avaliação do desempenho docente tornar-se-ia mais facilitada e justa. Todos deveriam ter o direito, e liberdade, à “não participação” (assumindo-se a correspondente consequência), pois, as razões, as motivações dessas atitudes são, sempre, acompanhadas de argumentos fortíssimos, bastando, para as conhecer, dar voz aos sujeitos. Mas, ouvi-los nos “camarins” não em uma qualquer reunião.
E porque como quase todos os termos/conceitos usados nas ciências da educação carecem da correspondente delimitação, parece-me que podemos, assim, considerar três tipos de participação: a (1) “efectiva” com envolvimento nas actividades fora da sala de aulas; a (2) “fazer-se parte” tomando-se decisões nas assembleias mas não existindo envolvimento no processo dessas deliberações; e a (3) de “corpo presente” quando se faz parte de um órgão tomando-se o partido do “vizinho/amigo”, ou, então, associado a um total absentismo.
Há que ter em conta também as funções(i) dos professores para que a “participação efectiva” possa ser vista como voluntária. No entanto, em todas elas é necessário um envolvimento nas actividades fora da sala de aulas para podermos fazer jus às nossas atribuições legais. Então, sendo assim, o envolvimento nas actividades fora da sala de aulas é uma obrigação do professor devendo ser devidamente reconhecido. A conclusão desta minha reflexão passa pelo seguinte: o professor que vá a todas as reuniões e “faça parte” ou esteja de “corpo presente” facilmente ganha pontos mesmo que não participe “efectivamente”.
Uma das razões da participação (vista de uma forma ambígua como é normalmente percepcionada) não acontecer mais vezes, é a trivialidade e a hora despropositada, ao jeito do convocador (pois claro), em que as reuniões ocorrem. Alguém me pergunta se posso estar presente às 18h 30m num qualquer dia da semana? E o meu outro lado? Se não existisse esta “participação forçada” a avaliação do desempenho docente tornar-se-ia mais facilitada e justa. Todos deveriam ter o direito, e liberdade, à “não participação” (assumindo-se a correspondente consequência), pois, as razões, as motivações dessas atitudes são, sempre, acompanhadas de argumentos fortíssimos, bastando, para as conhecer, dar voz aos sujeitos. Mas, ouvi-los nos “camarins” não em uma qualquer reunião.
E porque como quase todos os termos/conceitos usados nas ciências da educação carecem da correspondente delimitação, parece-me que podemos, assim, considerar três tipos de participação: a (1) “efectiva” com envolvimento nas actividades fora da sala de aulas; a (2) “fazer-se parte” tomando-se decisões nas assembleias mas não existindo envolvimento no processo dessas deliberações; e a (3) de “corpo presente” quando se faz parte de um órgão tomando-se o partido do “vizinho/amigo”, ou, então, associado a um total absentismo.
Há que ter em conta também as funções(i) dos professores para que a “participação efectiva” possa ser vista como voluntária. No entanto, em todas elas é necessário um envolvimento nas actividades fora da sala de aulas para podermos fazer jus às nossas atribuições legais. Então, sendo assim, o envolvimento nas actividades fora da sala de aulas é uma obrigação do professor devendo ser devidamente reconhecido. A conclusão desta minha reflexão passa pelo seguinte: o professor que vá a todas as reuniões e “faça parte” ou esteja de “corpo presente” facilmente ganha pontos mesmo que não participe “efectivamente”.
(i) Instruir, educar, desenvolver acções educativas no meio, cuidar da escola, informar, realizar estudos e trabalhos de investigação, dar atenção a si próprio formando-se continuamente, cooperar com outros professores, cooperar com todos os intervenientes do processo educativo, … (Formosinho, 1987).
Luis Filipe Firmino Ricardo (2007)